**Capítulo 11: Erva Venenosa**
Mello finalmente sentiu.
—
*Onde ele está*...
—
Matt balançou a cabeça no ritmo da música. Era um som cru, um rock nacional que parecia uma conversa, quase um segredo compartilhado. A bateria marcada, o baixo vibrando no chão de concreto da garagem. “Erva Venenosa” tocava alto. O volume estava no máximo, abafando o barulho das chaves de fenda e o triturar ocasional de metal.
Ele estava sentado em um banquinho de cabeça para baixo, daqueles de plástico cinza reforçado, o tipo que sempre entortava. Sua camiseta listrada vermelha e branca era larga demais, as mangas enroladas desigualmente nos antebraços pálidos. Seus olhos, sempre escuros e profundamente focados, estavam fixos no emaranhado de fios à sua frente. Sua luva isolante preta, longa e brilhante, parecia completamente fora de lugar, estendendo-se até o cotovelo da mão esquerda enquanto ele manipulava um conjunto de peças eletrônicas delicadas.
Matt não estava montando um rádio. Ele estava, essencialmente, montando o que a lei consideraria um dispositivo explosivo improvisado. Mas era chique, para um dispositivo explosivo. Ele estava usando uma bateria de carro pequena, um temporizador de cozinha modificado e um monte de fertilizante que ele tinha comprado no mercado usando a conta da Stacy. Ele precisava de tudo superpreciso, mas ele não estava nem um pouco tenso. A lógica era simples: criar o caos era uma forma de arte.
Ele era o único. Nate tinha a inteligência afiada e o foco para as notas; Mello tinha a sagacidade e a pura força de vontade para a estratégia. Matt? Ele tinha a visão. O orfanato para superdotados era projetado para criar acadêmicos, médicos, talvez alguns físicos. Não para criar alguém que entendesse os padrões de rachadura do vidro de borossilicato sob pressão.
Matt era um espectador que poderia ter sido um jogador. Ele nunca se preocupou com os primeiros ou segundos lugares. Para ele, o ranking era uma distração. As professoras sabiam que ele poderia ter ficado em primeiro lugar se quisesse, mas ele estava mais interessado em entender *o porquê* de o ranking sequer existir.
A letra da música na garagem de Stacy era quase um manifesto:
*“É bonita, é linda / Mas é perigosa / Ela é venenosa / É cobra cascavel…”*
Matt sorriu. Ele estava soldando um pequeno capacitor, a fumaça de chumbo subindo em um filete fino e inofensivo no ar oleoso da garagem. A música falava sobre pessoas que pareciam boas por fora, mas eram podres por dentro. Enganadoras. Como Mello, na época, que o via como uma ameaça passiva. E como o próprio sistema que os havia criado.
"Aí, Matt! Seu cabelo tá uma merda," a voz de Stacy cortou o som da guitarra, misturando-se com a fumaça.
Matt não tirou os olhos do circuito. “Você não tá usando um microfone, Tracy. Fala mais baixo.”
Stacy estava equilibrando um copo de plástico vermelho que parecia conter algo muito mais forte do que refrigerante. Ela estava vestida com um short jeans puído e uma blusa regata de banda de metal que ele não reconheceu. Stacy era caos puro, mas era um caos que o entendia.
Ela cambaleou um passo mais perto, a luz fraca da garagem refletindo em seu cabelo loiro descolorido e nas suas bochechas rosadas de quem tinha bebido há horas. “Tem um cara grande na porta. Diz que tá procurando por você. ‘Matthew.’ Com ênfase no ‘thew’.”
Matt fixou o capacitor. "Eu não conheço nenhum 'thew'. Fala para ele ir embora."
“Ah, mas não dá,” Stacy piscou, sorrindo de forma larga. “Ele é gostoso. Tipo, ‘Eu sou um modelo de terno caro, mas agora estou procurando o cara da bomba na sua garagem’ gostoso.”
Matt suspirou. Ele odiava interferências. Seus projetos exigiam silêncio e paz. Mas a curiosidade sempre vencia. Um homem de terno caro procurando por ele? Em uma garagem que estava sendo usada como laboratório de fabricação de desastre?
“Ele parece perigoso?” Matt perguntou, ajustando o temporizador.
“Perigoso e lindo. Tipo, ‘Eu ataco o mercado financeiro e depois te compro uma ilha’ perigoso,” Stacy disse, tomando um grande gole do copo. Ela parecia encantada. “Ele é alto, pálido, cabelo escuro arrumadinho. E ele parece zangado, mas de um jeito que compensa de alguma forma.”
Matt pensou por um segundo. A descrição não correspondia a nenhum dos agentes de segurança privada que ele já havia despachado antes. Normalmente, os agentes eram mais musculosos e menos atraentes. Aquilo cheirava a máfia de colarinho branco, o tipo de ameaça que vinha com notas promissórias e não com fuzis.
“Ele disse que tipo de negócio ele quer?” Matt perguntou, voltando a trabalhar. Ele estava esperando que, se ele parecesse desinteressado, Stacy o despacharia.
“Eu não perguntei sobre ‘negócios’,” Stacy fez um bico. “Eu perguntei se ele podia entrar, e ele disse que dependia se eu podia ‘segurar o meu lado do acordo’.”
Matt franziu a testa. “O que diabos isso significa?”
Stacy deu de ombros, o movimento quase a desequilibrou. “Eu entendi que ele tava me dando uma chance pra deixar ele entrar e eu disse que sim porque ele é muito gostoso. Então, entra ou não, Matt? Ele tá na porta, tipo, a uns vinte metros da minha geladeira de cerveja.”
Matt não gostava de visitas surpresa. Ele era como um fantasma na vida de Mello e Nathan – uma lembrança incômoda de que havia um patamar de genialidade acima daquele deles, que simplesmente escolhera o caminho do ermitão. Matt tinha cortado todos os laços com o orfanato e com o mundo acadêmico. Ele existia apenas para si e para seus projetos.
Mas *esse* tipo de intrusão era novo. Alguém tinha se dado ao trabalho de rastreá-lo. Não era fácil. Ele usava vários pseudônimos, mudava de endereço a cada seis meses, e só confiava em pessoas como Stacy.
“Ele está sozinho?” Matt perguntou.
“Sim. E ele não parece estar armado, mas ele tem aquele olhar de ‘Se você me tocar, eu te desintegro’,” Stacy disse, voltando-se para a porta de correr da garagem. “Eu posso deixar ele entrar? Juro que se você disser que não, eu fecho a porta na cara dele.”
Uma batida soou na porta. Não uma batida, um toque firme e medido. Educado, mas impossível de ignorar.
Matt olhou para o emaranhado de fios. Ele estava quase finalizando o detonador. Ele não podia explodir a garagem de Stacy, pois tinha prometido não o fazer.
“Tanto faz,” Matt suspirou em derrota. “Deixa ele entrar. Mas se ele tentar me vender alguma coisa, eu uso o repelente de insetos.”
Stacy gritou de alegria e correu para a porta. Matt ouviu o som do trinco sendo destrancado. A música continuava. Era o refrão:
*“A alegria alheia a incomoda / Venenosa (eeeee) / É cobra cascavel…”*
A porta de correr de metal da garagem rangeu enquanto era aberta. A luz da tarde entrou, mas não o suficiente para iluminar o canto onde Matt estava.
Quando o homem entrou, ele parecia ainda mais fora de lugar do que Stacy havia descrito. Ele vestia um terno azul-marinho tão escuro que parecia preto na penumbra, feito sob medida, impecável. O tecido era caro, o corte era exato. Ele era o oposto polar do ambiente: o cheiro de óleo, gasolina e cerveja velha na garagem versus o cheiro sutil e caro de sua colônia.
Ele era alto e relativamente jovem, talvez vinte e poucos anos. Seu cabelo escuro estava penteado para trás de forma polida, sem um fio fora do lugar. Seus olhos eram de um castanho intenso, quase preto, e sua expressão; estudada, mas sem ser completamente fria. Havia uma faísca de diversão, ou de irritação contida. O tipo de homem que Matt associava imediatamente à alta criminalidade e ao tédio de ter muito dinheiro.
Este era Vladimir. Mello e César o haviam esquecido temporariamente, mas ele era o fantasma mais perigoso da estrutura de poder de Sasha.
Vladimir, ou Vlad, como ele preferia ser chamado na América, era primo distante de César. Ele havia crescido na sombra de Sasha, esperando o reconhecimento que nunca veio. Sasha tinha um coração de gelo para os parentes que não eram de sua linha direta. Aos dezesseis anos, Vlad se juntou a um sindicato rival, uma família criminosa que operava nas Américas e em parte da Europa, e, com sua mente estratégica e falta de escrúpulos, ele os fez prosperar. Vlad não procurava poder pelo poder, mas vingança contra o império que o havia rejeitado. Ele tinha investigado Mello e César minuciosamente, à procura de fraquezas. E eis que ele encontrou Matt.
Aos olhos de Vlad, Matt era a arma perfeita.
Vlad fez um aceno formal para Stacy, que se apoiou na passagem, claramente maravilhada.
"Obrigada por me receber, senhorita," Vlad disse, sua voz levemente profunda, um sotaque russo quase imperceptível.
Stacy sorriu e piscou. "A qualquer hora," ela disse, antes de se afastar para o canto da geladeira.
Vlad concentrou sua atenção em Matt. Matt, que ainda estava sentado no banquinho, imóvel, com a luva preta e o cabelo vermelho queimado parecendo uma peruca. Matt não era intimidante. Ele parecia um artista de rua mal alimentado, com seus ossos finos e pele pálida.
Vlad não disse nada. Simplesmente ficou ali, absorvendo o ambiente, ignorando o cheiro de caos e a música alta. Ele estava ali para um *pitch*.
Matt levantou a cabeça. Seu olhar era direto, sem medo, apenas avaliação.
“Se você é um agente de seguro, economize o seu fôlego,” Matt disse, puxando o óculos protetor para cima.
Vlad sorriu. Não era um sorriso caloroso, mas um reconhecimento, quase predatório. “Assumo que você seja Matthew. Ou Matt. Meu inquérito levou a esta localização específica e a este belo trabalho de artesanato,” ele gesticulou para o circuito.
“Você não é da polícia,” Matt afirmou. Ele não estava perguntando. Policiais eram mais barulhentos e menos bem vestidos.
“Não mesmo,” Vlad concordou, dando um passo elegante sobre um pneu furado deixado no chão. “Eu sou um homem de negócios. E um grande apreciador de talentos que estão sendo subutilizados.”
A música atingiu o auge do refrão. Era impossível ignorar.
*“É bonita, é linda / Mas é perigosa / Ela é venenosa / É cobra cascavel…”*
Vlad olhou para Matt, e Matt viu a avaliação de Vlad se aprofundar. Ele sabia que Vlad estava fazendo conexões rápidas: Matt era inteligente, tinha a capacidade de criar instabilidade e, mais importante, ele tinha ligações esquecidas com o inimigo de Vlad. Mello.
“Você me procurou,” Matt disse, voltando a prender um fio. “Então, você deve ter me rastreado através de Mello.”
Vlad levantou uma sobrancelha. “Mello. O estrategista. É interessante como ele tem a tendência de deixar pontas soltas. Vocês eram parceiros no orfanato?”
“Não,” Matt corrigiu, apertando o alicate. “Éramos concorrentes. Mello e eu nunca fomos amigos. Mas ele era sempre o *segundo*. Eu era o *potencial primeiro*, que simplesmente não se importava o suficiente para participar do jogo dele.”
Vlad se aproximou um pouco mais. “E como você descreveria Mello agora? O que ele se tornou?”
Matt deu de ombros. “Uma versão mais vestida de gótico, ainda obcecada pela estratégia. Disseram que ele se envolveu com a máfia russa. Devo dizer, uma máfia russa muito bem vestida.”
“César,” Vlad assentiu, como se estivesse revendo um dossiê. “O herdeiro. Um garoto que precisava de uma âncora e encontrou a versão mais explosiva dela. E ele, Mello, o escondeu de todos. A ligação com você, as verdadeiras tendências dele. Esse Mello é um homem de segredos.”
Matt riu. Era um som seco, sem humor. “Mello é um sobrevivente. Ele se livrou de tudo que o fazia se sentir fraco ou vulnerável. O orfanato, as drogas, os amigos. Ele descartou tudo. Eu sou um fantasma do passado que ele não queria ressuscitar. Não sou um ‘segredo’ para César, sou um alívio. O alívio de não ter que lidar comigo.”
Vlad parou diretamente em frente a Matt. Ele abaixou a voz para o tom de uma negociação confidencial, apesar da música alta.
“Mas você é um talento notável, Matthew. Os relatórios de segurança que eu consegui sobre o orfanato indicam que o seu QI é consideravelmente superior aos dos outros. Sua abordagem à física aplicada e, digamos, à engenharia de demolição, é quase artística. E agora, você está aqui, fazendo um artesanato que eu apostaria que não é para o Dia das Mães.”
“É um projeto de pesquisa,” Matt defendeu, embora não parecesse mais interessado em esconder o que estava fazendo. “Química e pressão atmosférica. E não tem nada a ver com você.”
Vlad sorriu, com a letra da música vibrando na sala: *“A alegria alheia a encomoda / Venenosa…”*
“Eu admiro a sua ética de trabalho, Matthew. Mas eu não estou aqui para te prender. Estou aqui para oferecer uma parceria.”
Matt finalmente parou de trabalhar, largando o alicate na mesa de madeira manchada. Ele cruzou os braços sobre o peito e olhou para Vlad.
“Parceria em quê? Em como fazer bombas melhores? Se for, eu não preciso de ajuda. Você está interrompendo o meu fluxo de trabalho.”
Vlad suspirou, um gesto performático de um homem habituado a ter paciência com subordinados e não com gênios anárquicos em uma garagem fedorenta.
“Eu não estou interessado nos seus hobbies, Matthew. Estou interessado em derrubar o império que Mello e César estão prestes a herdar. Você conhece Mello, e conhece as fraquezas dele. A obsessão pela rivalidade, a necessidade de provar que ele não é o ‘segundo lugar’, a maneira como ele esconde a sua própria vulnerabilidade… Se eu tivesse acesso a alguém que o conhecesse tão bem, eu poderia criar o caos de uma forma que Sasha nunca imaginou.”
Matt piscou lentamente. Ele era um caos que criava estruturas. Vlad era um estruturador que queria criar o caos. A dualidade era intrigante.
"Você quer que eu me junte a você para destruir Mello e César?" Matt perguntou, a voz plana.
"Para usar a sua perspectiva. O seu *gênio*," Vlad corrigiu. "Você não é apenas um químico autodidata, Matthew. Você é um observador que vê os padrões. O padrão que Mello usa para se proteger, o padrão que César usa para se isolar. Você pode me dar as chaves para desestabilizar essa dupla. E em troca, eu te darei os recursos que você precisa para todos os seus ‘projetos de pesquisa’. Sem restrições. Dinheiro. Acesso. O que você quiser.”
Matt se recostou no banquinho. O cabelo arrepiado parecia ainda mais fora de controle. Ele estava considerando a oferta com a mesma seriedade com que considerava a fusão de dois elementos químicos. Meramente a lógica.
“Você é um rival de César,” Matt deduziu.
“Mais do que isso,” Vlad disse, seu sorriso se alargando. “Eu sou o parente que foi desprezado por Sasha. O império me rejeitou. Eu vi minha chance nas Américas e a aproveitei. E agora, eu vejo a oportunidade de queimar as bases daquele império. Mello e César são apenas os peões que herdaram um problema. E você, Matthew, você é a chave para o xeque-mate.”
“E se eu disser não?” Matt questionou, observando a reação de Vlad.
Vlad deu de ombros, um movimento casual, mas ameaçador. “Então eu continuarei a incomodar Mello de outras formas. Mas confesso que a sua participação faria tudo ser muito mais *eficiente*. Eu não gosto de desperdiçar tempo e recursos. Eu investi muito para te encontrar, Matthew. Seu talento não deveria ser desperdiçado nessa… arte de rua.”
Ele gesticulou para a bomba na mesa, o desdém sutil, mas presente.
"Você não me parece o tipo de pessoa que contrata um engenheiro de explosivos por hobby," Matt afirmou.
"E você não me parece o tipo de pessoa que precisa de um hobby," Vlad rebateu, a troca sendo quase como uma réplica no xadrez.
A música tocou um solo de guitarra agressivo.
“Se eu entendi bem,” Matt começou, a ponta dos lábios se curvando em um sorriso calculista. “Você não está procurando por afeto, carinho ou o que for que Stacy tenha te oferecido. Você está procurando por um capanga inteligente.”
Vlad sorriu, um sorriso genuíno que finalmente conseguiu rasgar a fachada de terno caro, revelando a frieza real por baixo.
“Eu estou procurando por um parceiro com visão, Matthew. Alguém que entenda que a destruição, quando bem planejada, é a forma mais pura de criação.”
Matt estendeu a mão, não para o aperto, mas para pegar uma barra de chocolate de um pote empoeirado, dando uma mordida ruidosa.
“E o que eu ganho com isso? Além de dinheiro, é claro. Eu não sou motivado por dinheiro. Eu sou motivado por complexidade. Você pode me prometer complexidade suficiente para justificar eu sair do meu exílio?”
Vlad riu, e o som era rico e conspiratório.
“Eu posso prometer a você a oportunidade de ver o Mello enfrentar um desafio que ele não pode simplesmente resolver com uma planilha. Um desafio que é pessoal, estratégico e inevitável. Você não quer ver o seu rival finalmente tropeçar de uma forma épica, Matthew? Ver a estratégia dele falhar, não por incompetência, mas pela sua própria arrogância?”
A menção à Mello e à sua eterna estratégia tocou um nervo que Matt não sabia que possuía. A rivalidade silenciosa. O desprezo. Mello tinha a sorte de ser o segundo lugar. Matt tinha a maldição de ser o primeiro lugar que não se importava.
“Talvez,” Matt disse, mastigando o chocolate lentamente.
Vlad deu um pequeno sorriso de triunfo antecipado. Ele sabia que tinha Matt. Ele havia atingido a vaidade intelectual de um gênio que havia se auto-exilado.
*“É bonita, é linda / Mas é perigosa / Ela é venenosa / É cobra cascavel…”* A música tocou o verso mais uma vez.
Vlad se inclinou discretamente para Matt, ignorando completamente Stacy que estava murmurando algo sobre a beleza de Vlad na geladeira.
"Então, o que você diz, Matthew? Outro tipo de parceria."
Matt olhou para Vlad. Os olhos negros de Vlad parecendo absorver a pouca luz da garagem. Matt viu o perigo, a ambição, a sede de vingança.
Ele sorriu de volta. O sorriso era longo e lento, quase tão perturbador quanto o de Vlad. Ele olhou para o dispositivo em sua frente, depois para Vlad. E para a música que falava sobre veneno.
O som da bateria e do baixo pulsava na garagem.
O sorriso de Vlad espelhou o de Matt, como se Matt tivesse acabado de contar a piada mais engraçada do mundo. Os dois ficaram parados, em silêncio, a música o único ruído.
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